Esta semana começou mal e está terminando de uma forma
razoável. Tento hoje não lamuriar e me lamentar como era de costume. Tem certas
coisas que tem que acontecer e ponto.
Por onde começar? Bem, há meio ano me envolvi com uma
mulher que conheci numa loja enquanto fazia locução, pois bem, acontece que não
sabia ao certo o que sentia e muitas vezes dizia que ela merecia encontrar
alguém que a amasse de verdade e que a via como irmã. Vamos combinar que para
uma mulher ouvir essas coisas de alguém que ela está afim é duro.
O tempo foi passando e íamos ficando até que as coisas
estremeceram entre nós e começamos a nos afastar. É impressionante que às vezes
precisamos perder para dar valor e comigo foi mais ou menos assim: vagava pela
cidade e chorava de vez em quando.
Após um período de afastamento voltamos a nos encontrar,
mas não era mais aquele encanto que foi no inicio encanto que em parte eu fui
responsável por quebrar.
Sei que não sou uma pessoa perfeita e muitos vão perguntar
de o porquê eu não ter assumido compromisso com ela, ora, talvez tenha deixado
me levar pela razão. Tenho as minhas lutas assim como todos tem, mas ela tinha
as suas situações, ou seja, filho pra criar, uma mãe depressiva que trocava de
namorado a todo instante e se tratava no Caps e as suas contas pra pagar.
Enquanto estávamos juntos sempre a coloquei pra cima,
enaltecia as suas qualidades. Nunca a humilhei e sempre assumi o erro de tê-la
magoado ao dizer que a via como irmã. Não foram poucas vezes em que pedi
perdão.
Com o tempo resolvemos nos afastar e eu tomei a iniciativa.
Há poucos dias ela estava de aniversário e por educação a felicitei pela data
no Facebook e num curto espaço de tempo ela me mandou uma mensagem no Whatsapp
perguntando sobre a minha vida e aí voltamos a conversar numa boa, entretanto
na segunda-feira discutimos por algo infantil. Ela disse que achava engraçado
sobre eu só falar de Deus, das clínicas onde atendo e dos problemas do meu pai.
Confesso que estranhei isso, mas tudo bem. Retruquei que ela falava do filho
dela eu não me incomodava com isso.
Acho que esqueci até de como começamos a brigar. Eu apenas
mandei uma mensagem de voz dizendo que estava bem até ela me procurar e que
deveria me esquecer e ela apenas ria e debochava de mim, dizendo que tinha que
crescer e que nem parecia que tinha barba na cara.
A forma como se reportou a mim doeu porque sempre fui
educado, gentil e a agradava dentro das minhas possibilidades.
Algumas pessoas dizem que ela não era mulher pra mim e que precisava de alguém que "pegasse a coisa" comigo. Prefiro pensar que Deus tenha me dado livramento. Por hora deletei o número
dela e a bloqueei no face.
Para quem lê a história pode parecer confusa e peço que me
desculpem porque ando sem prática pra escrever. Preciso exercitar a escrita.
Vou ficando por aqui
Abraço a todos!
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