domingo, 18 de setembro de 2011

Preocupação com o TCC

O desespero está tomando conta de mim, a preocupação com o TCCI e os estágios a onde atendo ao todo doze pacientes vem me consumindo e aliando-se a isso tenho que lidar com a falta de motivação.

Nestas horas é preciso ser responsável, assumir os compromissos e obrigações, mas tenho deixado a desejar quanto a isso.

Na última quinta-feira minha professora me ajudou a montar um cronograma para poder me organizar melhor com o propósito de estabelecer uma rotina para os estudos, pacientes, tcc e também um tempo para mim porque não sou de ferro.

Tenho escrevido pouco porque o tempo é curto e tem me dado “aqueles bloqueios” que impedem de expressar aquilo que estou sentindo.

E como agora estou em época de TCCI, penso que agora começarei a pagar os meus pecados visto que venho encontrando sérias dificuldades para escrever e até porque o meu trabalho é do tipo em que terei que não só pesquisar em livros, artigos e sites, mas precisarei avaliar as pessoas que concordarem em participar da minha pesquisa, pois como o trabalho se refere à saúde vocal dos profissionais que trabalham no rádio, será necessário que eu faça avaliação de voz nos radialistas e observe como estes usam a voz de forma profissional.

Talvez se o trabalho fosse só pesquisar os benefícios dos exercícios vocais para o bom uso da voz quem sabe a situação não seria diferente.

Ando preocupado porque estou atrasado com o TCC, me sinto perdido, sem saber o que fazer e isso me angustia bastante. Um dos problemas é que a minha orientadora não é especialista na área de voz, mas sim de lingüística e motricidade orofacial e se a escolhi para me orientar é porque não tinha outra alternativa. A professora que eu queria para orientadora saiu da universidade porque já não tinha mais nada para fazer e as outras duas estavam “sobrecarregadas”. Com isso sobraram duas professoras, uma é a coordenadora e a outra é especializada em gagueira e neuroaudiologia. Optei pela primeira por ser mais organizada porque como tenho sérios problemas quanto isso, pensei que com esta professora poderia me situar melhor.

Acontece que meu trabalho é voltado para uma área que gosto, mas que tenho pouco domínio que a área voz. Pensar no assunto foi bastante complicado, mas em consenso com a minha coordenadora acabei optando em abordar sobre a saúde vocal dos profissionais que trabalham no rádio.

E para fazer isso terei que avaliar estes profissionais, ou seja, minha pesquisa será de campo.

A minha preferência era de que a pesquisa se desse apenas em livros, artigos e sites.

Então como estou com tantas dúvidas, penso em procurar uma professora que tem domínio na área de voz para quem sabe poder “clarear” um pouco as idéias, pois preciso me “mexer” se não a coisa vai ficar preta.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lutar e ir até o fim

Há momentos que dá vontade de desistir de tudo e desaparecer e já bati nesta tecla inúmeras vezes, porém há algo maior que faz com que queira ir até fim para ver o que vai dar.

Dizem que quando o ser humano quer algo, ele luta e vai até o fim. E para quem sempre lutou, agora percebo que não estou me esforçando como tem que ser em relação aos estágios e tcc. Se bem que não sou o único que vem reclamando. Esta carga horária é abusiva porque temos doze pacientes nos quais temos que nos preocupar e ainda tem o TCC. Se tivéssemos nove pacientes, quem sabe não seria mais tranquilo.

Comecei escrevendo sobre obstáculos como se fosse mais um daqueles textos de autoajuda que tento escrever, mas acabei desencadeando para a questão do tempo quando reclamo da carga horária. Sinto falta quando tinha um dia livre por semana para relaxar e por em ordem as minhas coisas.

Hoje vivo mais na faculdade do que em casa, passo a maior parte do tempo na Clínica Escola e depois à noite retorno pra casa cansado e "morto" de fome.

No momento que "bato" estas teclas são 20h10min e assim que acabar de escrever me dirigirei pra biblioteca, pois preciso escrever o meu TCC, pesquisar referências e vou dizer mais: quanto a isso me sinto perdido, sem saber o que escrever e o que fazer.

É complicado, porém preciso enxergar que tudo o que passei não foi em vão. Não posso cair, não posso, tenho de ser forte para vencer, pois como diz a música "Tente Outra Vez" do grande Raul Seixas: "se é de batalhas que se vive a vida, tente outra vez".

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ando sem tempo

O tempo já não me pertence mais, preciso dividi-lo com TCC, pacientes e família. Está sendo complicado conciliar isso tudo, mas acredito em mim, acredito que possa dar conta do recado e vencer os desafios que encontro no momento em minha vida.

Costume dizer sempre que com as dificuldades temos a oportunidade de aprender bastante e de evoluir. Vejo o progresso que fiz de janeiro pra cá quando estava desacreditado, faltando quase vinte cadeiras para me formar e agora estou na reta final faltando apenas dez cadeiras. Eu venci!

Esta semana recebi a devolutiva das avaliações dos professores e eles falaram a mesma coisa, que sou um aluno esforçado e dedicado, porém preciso rever a parte teórica e aliar a teoria com a prática. Teve uma professora que disse que deveria confiar e acreditar mais em mim.

Relacionando isso ao tempo, preciso ter tempo para estudar, preencher prontuários, pensar nas terapias e avaliações que devem ser feitas com os pacientes, pensar no TCC e dar atenção pra minha família.

Esses dias ao chegar em casa encontrei um bilhete de minha madrasta na minha cama no qual dizia que o meu pai havia dito que eu era um pensionista porque só ia para casa pra dormir e comer. Lendo aquelas palavras me indignei e respondi o bilhete. Acho que agora pelo menos fui compreendido.

Tenho tanto com o que me preocupar que me falta tempo até pra respirar e escrever que é algo que gosto bastante de fazer está cada vez mais difícil.

Bem, ainda há muito por fazer e agora vou relaxar porque amanhã tenho locução, domingo irei ao culto e aproveitarei bastante pra rezar.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Que Vontade de Desaparecer

Ontem tive consulta com a psicopedagoga e depois com o psicólogo. Conversei bastante com os dois sobre as dificuldades que venho passando nos estágios, não está sendo nada fácil.

Voltei pra casa após as consultas sentindo-me remobilizado. Sentei diante do computador e fui tratando de fazer o que tinha de pendência. Fiquei tão compenetrado que não olhei o primeiro tempo do jogo do Inter porque estava fazendo as transcrições fonéticas da minha paciente e quando a partida terminou, eram mais ou menos dez para meia noite, me sentei novamente na frente do computador e fiquei até 01h20min da manhã. Sem conseguir terminar o que tinha de pendência, fui pra cama, "morto" de cansado.

Antes de pegar no sono botei o relógio pra despertar as 04h00min da manhã para terminar minhas coisas, porém quando tocou o celular, ajustei para as 05h00min e depois para as 06h30min. É não deu pra terminar a avaliação da minha paciente que deveria entregar hoje para a professora.

Vim pra faculdade e para minha surpresa encontro o meu colega estacionando sua moto. Vou até o seu encontro e ele pergunta se havia aprontado os laudos dos pacientes para a supervisão geral. Quando ele perguntou isso, me deu um pavor, fiquei nervoso e sem saber o que fazer.

Descemos juntos até a entrada do prédio em que estudamos e encontramos uma colega, deixei os dois falando e fui direto para o laboratório de informática.

Precisa pensar no que fazer, mas não tinha idéia alguma a não ser escrever um e-mail para a professora explicando a minha falta e as dificuldades que venho passado.

Mandei o e-mail e depois de algum tempo obtive retorno, a professora pediu que mesmo assim fosse para a supervisão porque não poderia faltar de forma alguma.

Então me dirigi pra clínica escola de fonoaudiologia, só que não conseguia entrar na clínica de jeito nenhum, estava tenso e preocupado. Entrei no banheiro, olhei para o espelho e tentei tomar coragem. A principio deu certo, entrei na clínica, mas ao invés de ir para a sala de reuniões a onde ocorria a supervisão geral, fui direto para a minha sala a onde atendo os pacientes.

Sentei e apoiei os cotovelos na mesa, pensava "e agora?". Tentei ir pra sala de reuniões, mas não consegui, nisso uma colega passou pelo corredor e me viu, entrou na minha sala e expliquei a ela a situação.

Ela sugeriu que pegasse as pastas dos pacientes e tentasse esboçar alguma coisa e a principio concordei com a sugestão, porém sentia-me angustiado demais para pegar quatro pastas de pacientes e elaborar o laudo fonoaudiológico de cada um.

Levantei da cadeira e fui embora. Não deveria ter faltado a esta supervisão, mas se o fiz é porque estava nervoso, preocupado e também constrangido pelo simples fato de todos terem feito os laudos, menos eu. Apenas fiz um laudo que mandei para minha outra colega que atende comigo uma paciente com P.C (Paralisia Cerebral)

Sem saber o que fazer queria apenas sumir e aí fui à livraria conversar com o dono que é amigo do meu pai. Ficamos uma hora mais ou menos conversando até que comecei a entrar gente sem parar e aí acabei saindo.

Minha cabeça estava a mil e a primeira coisa que pensava era fazer a variabilidade de traços distintivos de uma paciente (é o que ela consegue falar e o que não consegue). Depois de muito tempo, acho que entendi como se faz isso. Não terminei agora, porém daqui a pouco concluirei.

Aproveitei o tempo ocioso para organizar as minhas pastas que estavam esculhambadissimas. Pelo menos agora cada coisa está no seu devido lugar.

Hoje é quinta-feira e amanhã é sexta. Pretendo colocar tudo em dia, chega de desorganização. Chega!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Motivação: Onde e como encontrar?

Sempre quando olho os jogos do Inter, fico pensando: "Como é que os caras jogam desse jeito ganhando um caminhão de dinheiro no final do mês?" Assistindo as partidas como um torcedor apaixonado que sou, fico nervoso ao ver determinados jogadores se arrastando em campo sem vontade alguma para defender o clube que paga o seu salário. Fazendo uma a analogia ao futebol percebo que cobro dos jogadores o que me falta: A motivação, a vontade de lutar e de vencer.

Costumo dizer que a vida além de ser uma escola, também é uma luta aonde caímos vários tombos. Você cai, mas se ao se levantar e mostrar que não aprendeu a lição, de nada terá adiantado o sofrimento e a luta que teve para vencer um objetivo.

Não é segredo que tenho tentado me remobilizar assistindo a alguns vídeos do Senna porque quero vencer, não apenas como um estudante de fonoaudiologia que está prestes a se formar, mas sim na vida. Quero ter amigos, quero namorar, quero viver.

Lembro-me das lutas (é assim que falo das minhas dificuldades) que venci e da alegria que senti. Por isso tenho que resgatar a gana de vitória, tenho que resgatar o "espirito guerreiro" que me impulsionou fazendo chegar até aqui.

Se tivesse largado tudo como fiz por alguns dias no início do ano, quem sabe hoje não estaria trabalhando como repositor de mercadorias num supermercado porque era isso que me esperava. Voltei atrás porque senti falta da rotina acadêmica, senti falta de poder pisar na clínica escola de fonoaudiologia, senti falta de toda manhã pegar dois ônibus e ir pra faculdade.

Mas agora o que é que faço? Para onde vou se me sinto desmotivado?

Desvirtuando um pouco o que estou escrevendo, à tarde depois do estágio que tive pela manhã fiquei na clínica para fazer o laudo de uma paciente e enviar para a colega. As horas passaram mais que depressa e quando percebi eram quatro horas e mais uns minutos. Fui para a biblioteca pra ler o livro de gagueira que comprei com intuito de achar técnicas de bloqueio para minha paciente, mas não encontrei. Peguei outros livros e não encontrei o que queria, pesquisei no computador, mas também foi em vão.

Daqui a pouco estarei indo pra casa e ao invés de ir dormir, vou para o computador pesquisar técnicas de voz e de gagueira e tentar pensar no que fazer na semana que vem com os pacientes.

Voltando ao foco, a desmotivação é evidente quando demoro para fazer as coisas e me abato facilmente porque tenho dificuldade para raciocinar. Estando na área da saúde é necessário ter o pensamento lógico, você ver a pasta do paciente e dizer: " o fulano tem a hipótese diagnostica disso", "vou fazer tal atividade com o objetivo..." E assim vai.

Então tenho que dar um jeito, se quero cobrar motivação dos jogadores do Inter, eu também preciso estar motivado porque o que adianta cobrar de alguém algo que não tenho. Preciso encontrá-la novamente!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Quando a tristeza e a desmotivação caminham lado à lado


A tristeza é um sentimento que expressa frustração em relação a algo que não está bem. Ela pode ser definida de várias formas. Costumo defini-la como um sentimento ruim, tudo dependerá dos motivos, seja eles a perda de um ente querido ou o insucesso na vida pessoal e profissional e também está relacionada à baixa autoestima.

Na vida passamos por altos e baixos, perdemos e ganhamos. São várias as situações que passamos com apenas um proposito: Amadurecimento.

Você vai concordar que se pudesse, voltaria no tempo para corrigir algo de errado que fez no passado não é mesmo? Isso acontece porque você evoluiu e hoje consegue muito bem discernir o certo do errado.

Então ao se ver triste por não ter aquela (e) namorada (o), por não estar bem no trabalho e nos estudos, acaba-se desencadeando outro sentimento que é a desmotivação, quando você perde a vontade de fazer coisas que fazia com o maior gosto antes.

Tudo perde sentido e a vontade de sumir ou de se trancar no quarto isolando-se do mundo é imensurável. A frustração e a baixa autoestima são imensas e a dificuldade de sair de tais situações também é bastante complexa, a vida já não tem mais sentido e as esperanças de que algo mude para melhor são remotas.

E agora? Eis a questão? Como vencer isso tudo? As perguntas para alguns podem ser fáceis de ser respondidas, mas para outros que lutam contra a depressão e contra a si mesmos é bem difícil de ser respondida.

Para que ocorra a mudança há vários fatores relacionados: família: ela precisa estar ao seu lado dando força, carinho e mostrando como é importante; amigos: eles são importantes para aconselhar e oferecer um ombro amigo; você: isso mesmo! Se você tem depressão, é hora de tentar lutar embora seja difícil; o tratamento: seja como for, psicológico, psiquiátrico, neurológico, o que importa é que todos têm o seu papel, para isso basta você se "levantar" e mostrar a força de superação que tem.

Se você quiser vencer a tristeza e a desmotivação o primeiro passo a ser dado é: Acreditar em sim mesmo, acreditar que é capaz acima de tudo porque a vida é feita de vitórias e derrotas e com elas é possível tirar grandes lições. Acredite, tente e lute!

PS: As palavras que escrevi servem pra mim também.

domingo, 28 de agosto de 2011

Acho que chutarei o balde

Antes de começar a fazer o trabalho sobre vestibulopatia, antes de fazer as transcrições fonéticas de um paciente, antes de fazer mais algumas coisas, venho aqui para expor sentimentos e idéias a respeito da semana que se inicia.

Não é novidade que ando preocupadíssimo com os estágios e TCC, estou sobrecarregado e o stress é visível.

De umas semanas pra cá desanimei em relação à faculdade ainda mais quando as dificuldades ficam expostas escancaradamente não só pra você, mas como também para as outras pessoas (colegas e professoras) que estão por perto.

Ontem à noite enquanto aguardava o ônibus para ir na minha mãe pensei na semana atribulada que tive nas mais diversas situações que passei e também na supervisão que terei nesta semana. Decidi que irei "chutar o balde", mesmo diante das colegas (não falo do outro colega porque ele é uma pessoa bacana e também tem as suas dificuldades) e professoras. Falarei das dificuldades que estou tendo no que se referem às avaliações de pacientes, elaboração de hipótese diagnostica e abordarei o nervosismo que tenho quando faço audiometria nos pacientes.

Preciso ter calma, eu sei, mas é complicado porque nesta supervisão serei cobrado sobre as situações dos pacientes, o laudo fonoaudiológico e o planejamento terapêutico de cada um.

Ainda não consegui fazer, porém na terça-feira pretendo fazer porque aí terei a tarde livre para me sentar e olhar as pastas dos pacientes.

Na sexta-feira quando passei por apuros ao atender dois pacientes, fiquei me indagando se teria tanta dificuldade se tivesse trabalhando com algo relacionado ao rádio ou a música.

Sei lá, acho que não sei mais nada, a única coisa que sei é que preciso tirar esta carga negativa que vem me acompanhando nestas últimas semanas porque só assim poderei me sentir melhor.

Vamos ver o que acontece.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Estou triste

Não tenho idéias, não sei o que escrever, talvez os pontos e as acentuações que virão estejam de forma incorreta. O meu português já não é mais o mesmo, o medo e o nervosismo tomam conta de mim. O que fazer?

A vontade que dá é de sumir, pois hoje me senti um lixo, um burro, sei lá o que escrever. Durante o estágio que tive pela manhã passei "apuros" com dois pacientes, sendo que um não foi tão complicado, mas o outro foi difícil de avaliar e ainda por cima precisei ser auxiliado pelas colegas e professora.

O nervosismo tomou conta de mim, tanto que na hora de colocar os fones na orelha de um paciente, botei do lado errado (o fone do lado esquerdo é azul e o da esquerda é vermelho, inverti os lados) e aí chegou uma hora que já nem sabia mais o que estava fazendo. Uma colega me auxiliou para que pudesse fazer o exame.

Depois atendi outro paciente, fui fazer a audiometria tonal e ele não respondia e isso aconteceu porque ele tem quatro anos e não tem noção do que é lado direito e esquerdo. Chamei a professora, antes uma colega tentou me ajudar sem sucesso. A professora disse que deveria fazer o teste da orelhinha e fomos para outra sala, só que tinha mais um problema, a criança era bastante agitada e estava resfriada. Para se fazer esse exame era necessário que a criança ficasse em repouso, não se mexendo. E sobre a gripe, ela interfere negativamente no resultado do exame.

Pois bem, peguei uma sonda e introduzi na orelha do paciente. Comecei a fazer o exame de Emissões Otoacústicas e nada, a sonda não ficava na orelha. Tive que parar o exame várias vezes, sendo que em uma acabei perdendo os resultados precisando assim fazer novamente.

Fomos então para outra sala e realizamos a avaliação de observação de audiologia infantil. A professora pediu que pegasse o quite auditivo que é composto por chocalhos e demais objetos que fazem barulho.

Nestas alturas do campeonato a tristeza e a frustração se abateram sobre mim porque não conseguia fazer quase nada certo, fora que estava demorando para preencher os protocolos.

A professora acabou fazendo ela mesma a avaliação neste paciente e aí deu tudo certo. Preenchi duas cópias do protocolo, passei pra que a professora as carimbasse e entreguei uma via para a mãe que ainda me fez algumas perguntas.

No meio tempo que estava entre atender o paciente e mandá-lo de volta para a recepção, minha colega falou que a mãe estava nervosa pelo fato de eu ter perguntado pela terceira vez num espaço curto de tempo o ano de nascimento do paciente.

Aquilo tudo me fazia sentir pior do que já estava. O cara mais burro da cidade, fazendo alusão àquela banda que tem o nome de “A Banda Mais Bonita da Cidade".

Depois que dispensei a mãe deste paciente fui para o banheiro e lá fiquei por alguns minutos querendo chorar de frustração.

Voltei pra clínica e a professora estava deixando as pastas de alguns pacientes na recepção e falou que estava me esperando na aúdio. Fui pra sala de audiologia preencher as pastas dos pacientes, nisso meu colega vendo o meu abatimento tratou de me dar força que Jesus estava do nosso lado e que venceríamos as dificuldades. Ouvindo aquilo me deu vontade de chorar, mas segurei.

Fiz o que tinha que fazer e sai da clínica. Era visível a tristeza e frustação que estava sentindo e o pior de tudo é você estar ali diante das colegas (o outro colega nem conto porque somos "parceiros" em algumas dificuldades) que tem mais facilidade, que sabem e tem um bom trato com os pacientes. Fico pensando, como será que elas me enxergam e o que falam da minha pessoa quando não estou por perto?

Talvez não devesse me preocupar com isso, mas me preocupo sim e bastante.

É vou parar por aqui, quem sabe as coisas melhorem na semana que vem. 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Enfrente o medo!

O medo é um sentimento que domina aqueles que não conseguem dominá-lo. É um sentimento que perturba que desestrutura se não for controlado.

Quantas vezes você deixou de tomar uma atitude pensando nas consequências e quantas vezes faltou coragem para tomar atitude diante das situações que a vida impõem? Se a resposta for sempre, bem a coisa realmente complica.

Este que vos escreve diariamente tem que lidar com o medo e enfrentá-lo é um desafio. De nada irá adiantar se trancar no quarto, no seu mundinho, se lamentar, reclamar de tudo se você não der o primeiro passo, se você não tomar uma atitude para vencer o medo.

O poder está dentro de cada pessoa e cada uma pode fazer e acontecer se crer em si mesma.

As pessoas depressivas vivem num mundo completamente diferente a onde se julgam e se culpam. Pra que fazer isso e o que irá adiantar se lamentar.

É preciso ter atitude, mostrar as garras, mostrar que você que passa por algum problema, tem condições de se reerguer.

Tem aquela frase que vale para todos: Querer é poder! Mas não basta querer, é preciso agir.

Mudar é o primeiro passo e esse é o mais difícil. Buscar ajuda e aceitar ajuda é outro passo e contar com a família e as pessoas boas é outro passo.

Não tenha medo de aceitar o novo, enfrente o desafio e acima de tudo vença o medo que você tem perante a determinadas situações da sua vida porque só assim com muita luta e com muito esforço você chega lá, de alguma maneira você chega lá.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O país dos impostos

Sou uma pessoa bastante leiga no que se refere a situações complexas que envolvem dinheiro como o Imposto de Renda. Pelo pouco que sei o Brasil é um dos países com a carga tributária elevada, ou seja, o brasileiro paga muito imposto.

Lá no exterior é possível encontrar cameras fotográficas, laptop e outras coisas com o valor bem mais acessível do que aqui no Brasil.

Mas o assunto que acho importante a ser debatido é: Uma pessoa trabalha, se "mata" trabalhando e com muito suor consegue constituir um patrimônio, porém depois de um tempo é descoberto pela Receita Federal e a partir daí precisa pagar "essa conta" se não acaba perdendo algum patrimônio.

Então a pessoa se "descabela" toda para arranjar a quantia de dinheiro para pagar pra Receita e com isso acaba se estressando porque o dinheiro que está sendo usado com esse fim, poderia muito bem ser utilizado para o seu bem próprio.

Este é apenas um caso. Há políticos que desviam dinheiro, roubam do povo e nada acontece, enquanto que o cidadão honesto que foi pêgo pela receita tem que destinar o dinheiro que conseguiu com o seu suor para o governo.

Bastante complicado passar por isso. Penso que certas coisas precisam ser mudadas em nosso país.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Preciso me organizar

Organização é fundamental na vida de uma pessoa. Alguns precisam ter tudo no seu lugar certo e outros, conseguem por incrível que pareça se achar nas suas bagunças.

Eu sempre tive essa dificuldade, imagina agora quando tenho que atender doze pacientes e pensar no projeto de TCC. É complicado.

Em três semanas fui cobrado por não ter as pastas dos pacientes e minhas anotações organizadas e só agora é que resolvi "me coçar" porque se não a situação ficará sinistra ou punk como costumo dizer.

Semana que vem espero estar com tudo pronto, se não organizado, pelo menos com o material um pouco mais caprichado, pois isso conta pontos a favor.

Muitas coisas aconteceram e o tempo anda tão escaso que dificilmente tenho vindo escrever algo, mas no entanto é preciso tocar o barco.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Não vi o dia passar...Isto é apenas o começo

Que dia cansativo! Atendi três pacientes, tive supervisão e depois acabei ficando na clínica deixando de almoçar só para preencher as pastas dos pacientes. Logo mais comecei o outro estágio a onde fiz a audiometria num funcionário da universidade e depois tive uns quinze minutos de intervalo para em seguida começasse a aula de otoneurologia. Praticamente não respirei.

Comecei bem o dia, acho que as horas perdidas de sono que recuperei ontem à tarde me fizeram bem, tanto que acordei bem disposto embora estivesse preocupado com os atendimentos dos meus pacientes.

Já na clínica comecei atendendo e cada caso tem uma particularidade, ou seja, o filho que mora com o pai e é "agarrado" ao mesmo, a mãe que é uma pessoa simples e não sabe responder perguntas referentes ao desenvolvimento do filho e etc.

Na medida do possível consegui ir "levando", foi uma correria louca porque temos que atender o paciente, preencher o seu prontuário e passar para o outro. Nem dá tempo de fazer isso direito então o que faço é ir anotando algumas coisas pertinentes ao atendimento de determinado paciente e depois vou escrevendo na sua pasta.

Após ter atendido os pacientes, fui para a supervisão e o diferencial desta professora para a coordenadora que faz a supervisão na quinta-feira é que esta não pergunta sobre a hipótese diagnostica e até nos ajuda a pensar nas atividades que devemos elaborar para os pacientes.

Quando a supervisão acabou voltei para a minha sala a onde atendo os pacientes para preencher os prontuários, nem sai para almoçar porque estava com bastante coisa pra fazer.

De tarde começou o estágio de ambiente e trabalho, olhei a ficha e vi que tinha dois pacientes para avaliar.

Fiquei nervoso e sem saber o que fazer primeiro, mas a primeira paciente desistiu e com isso acompanhei uma colega fazendo a audiometria num dos funcionários da universidade. Dei algumas dicas e procurei ajudá-la, aliás, quando vejo que posso ajudar, faço com o maior prazer e maior gosto.

Minha colega terminou de avaliar a paciente dela e eu chamei o meu. Sentia-me nervoso, porém tentei não deixar transparecer. Dei as instruções do exame ao paciente e comecei a audiometria. Durante o exame a minha professora entrou na sala e disse que se precisasse de ajuda poderia chamá-la, mas falei que estava tudo tranquilo e fui fazendo a audio.

Posso dizer que dei sorte, pois os limiares de audição deste paciente estão dentro da normalidade e com isso ele não apresenta nenhum tipo de perda auditiva. Para mim foi um alivio.

Terminado o estágio, a professora deu mais quinze minutos para descansarmos e começamos com a aula de otoneurologia.

Praticamente sai da clínica umas duas vezes hoje e nem vi o dia passar. Estou podre de cansado e agora tenho que ver o que tenho pra fazer amanhã. Isto é apenas o começo...

Abraço a todos!

domingo, 14 de agosto de 2011

Lidando com o "novo"

Ter que passar por uma situação "nova", diferente faz com que a gente sinta aqueles sentimentos característicos como a tensão, o medo e o nervosismo.

Ainda não consegui me acostumar com o "novo". Mas o que é o "novo"? Quando ingressei na faculdade tive que me habituar a estar rodeado de mulheres porque na época era o único homem do curso. Com o tempo fui me acostumando embora não fosse fácil.

Passado tanto tempo, encontro-me na reta final do curso de fonoaudiologia e agora tenho que lidar com os meus anseios, nervosismo e tensão diante dos pacientes e também ter equilíbrio para fazer o TCC I.

Algumas colegas falam: "relaxa", mas não é bem assim. Ter que dar "resposta" é algo muito complicado ainda mais quando você precisa saber o que o paciente tem, qual a terapia a ser trabalhada e o seu objetivo e mais a atividade da semana seguinte.

Há duas semanas passei por algumas situações que me deixaram muito abatido e descrente de que pudesse corresponder este semestre em relação aos estágios. Ao ser sabatinado pela supervisora do estágio na frente de quatro colegas (três moças e um homem) e não sabendo responder nada do que perguntava fez com que ficasse bastante constrangido.

Não sei como será esta semana, sempre digo isso quando chega domingo à noite. Fico preocupado e tenso pensando em como será os atendimentos na clínica, a supervisão e o tcc I. São tantas coisas e isso tudo faz parte do "novo". Preciso me adaptar a isto.

Assim como este espaço que criei recentemente e com o tempo vou me acostumando.

Enfim, lidar com o "novo" não é uma das tarefas mais fáceis, mas não há nada o que fazer se não tentar.

Abraço a todos!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Novo Blog - Tocando em Frente

Há alguns dias vi no Youtube um vídeo com a música "Tocando em Frente" do Almir Sater e ela tocou profundamente a minha alma e reflete a nova fase da minha vida. Cansei de chorar, cansei de reclamar e de me lamentar. Agora quero sorrir pra vida e ir tocando em frente.

Haverá dias em que desabafarei, mas faz parte, nesta vida nada é perfeito e esses "altos e baixos" todo mundo tem, alguns mais acentuado e outros nem tanto.

Tenho muito o que fazer ainda, estou apenas "engatinhando". Levarei muitos tombos e tenho certeza de que esses tombos me fortalecerão ainda mais.

Esse é o blog "Tocando em Frente" um nome nada original. Tive bastante dificuldade para pensar num nome para o novo blog tanto que fiz uma enquetizinha com algumas idéias. Na verdade, já tinha esse nome em mente, apenas queria ter certeza.

Precisamos "tocar em frente" algumas coisas e começar a valorizar o que é simples, valorizar a vida, se valorizar. Isso é algo que não consigo fazer, porém espero logo mudar o conceito que tenho de mim mesmo.

Tudo o que mais quero é ser feliz e fazer o melhor. Num dos vídeos que assisti do Senna, ele dizia mais ou menos que ele não queria ser apenas campeão nas corridas, mas sim também na vida.

Como sempre falo, a vida é uma luta da qual podemos sair ganhando e perdendo para nós mesmos. Por isso é importante dar o máximo de si, compreender a marcha e tocar em frente.

Abraço a Todos!